segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um Bom Professor


Aula sobre Sincronário da Paz 07/09


Festival da Paz

A Paz é Capaz.

O Festival da Paz, ocorrido entre os dias 07 e 09 de setembro foi um momento de comunidade, arrependimento e gratidão que tive graças às pessoas maravilhosas que fizeram parte dele.

Fui sem conhecer ninguém. Simplesmente estar ali. Meditar. Ouvir. Sentir. Momentos assim me trouxeram uma outra reflexão. Uma percepção além da mental, algo sensorial. Estou certa de que existe algo além de nós, algo mais poderoso. E esse algo também está dentro de nós.

Música após meditação. Domingo 09/09


Desde pequena me questiono a respeito do comportamento das pessoas e também do meu próprio. Familiares, amigos, conhecidos. Pobres ou ricos. O comportamento é de se conformar, não questionar e - o mais confuso para mim - a aversão ao estudo. Talvez um dia eu entenda isso, mas se por um lado nós brasileiros somos um povo bem-humorado, leve, por outro podemos ser levianos, irresponsáveis.

E tudo tem suas consequências. Ações e pensamentos positivos ressoam pelo Universo. Assim também acontece com os negativos.

Bate-papo depois da meditação 09/09


Como eu me tornei professora foi uma série de acontecimentos que não cabe ao momento contar. Só gostaria de expressar que não há um dia que eu não pense em pelo menos um dos meus noventa alunos. E cada momento delicado de comunhão com o aprendizado me energiza.

Quero muito ser uma boa professora. Não por ambição. (Já quis por reconhecimento... Finalmente esse desejo egoísta foi quebrado). No momento, posso sentir que quero ser boa professora porque é isso que meus alunos merecem. Não merecem nada menos do que o melhor de mim. Pois é isso que desejo que eles sejam: melhores...

Por um tempo, me esqueci dessa fé, dessa inquietação que tenho, mas agora ela voltou mais forte do que nunca.

Agradeço aos professores que tive e venho tendo ao longo da vida - nem todos estavam em salas de aula - que com suas ações e palavras salvaram um pedacinho de mim.

E agora, cada vez mais, devemos espalhar a boa energia, vibrar, nos dedicar ao glorioso ato de viver.

Gratidão.

Na volta para casa, recebi a visita da Kimiyo-san, japonesa que estava trabalhando em uma creche e logo voltaria para o Japão. Conversamos sobre meditação, Bob Dylan, Beatles... Ela ficou surpresa com o fato de eu gostar de coisas "de gente mais velha"... rs

Sobre eu me interessar por meditação e espiritualidade, ela achou engraçado e refletiu:

"Engraçado. No Japão, os jovens só começam a pensar nisso quando algum dos pais ou pessoa próxima morre. Mas antes disso, ninguém pensa nisso."



Altas conversas sobre mitos com a linda Kimiyo-san 09/09